quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O topo da montanha

     A vista de minha casa é esplêndida. Quando acordo e abro a janela, deparo-me com uma linda serra, chamada Mantiqueira. A vista é tão linda que é impossível ficar triste, ao acordar, observando esta paisagem.
    Em um certo dia, começei a refletir sobre a vida. Veio em minha mente que ela, a vida, era como aquela montanha. Eu já subi algumas vezes no culme dela. Porém, é preciso paciência e um certo esforço para conseguir chegar ao topo. Se compararmos, nossa vida não é assim? Existem várias etapas e se traçamos um objetivo, sempre teremos obstáculos em nossa frente. Temos que ser pacientes e empenhados.
    A montanha de nossa vida pode ser única, representando a vida mesmo, com suas estradas íngremes e cheias de pedras. Ao nos depararmos com uma bica, uma sombra ou uma linda paisagem no caminho, podemos interpretar como recompensas do esforço feito nesta jornada.
    A montanha também pode ser etapas de nossa vida. Cada etapa uma montanha explorada. E quando chegamos no topo, que visual! Sim. Podemos ver a mais belas das vistas e então, descansar. A recompensa: olhando o mundo da montanha, vemos como somos pequeninos e portanto devemos ser humildes. É uma lição aprendida. A outra, é a inesquecível paisagem, o fruto colhido, onde a paz impera e o sentimento de dever cumprido é atribuído a nós.
   Então, vamos subir nossa montanha?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Flor

Flor era uma moça alegre, entusiasta, otimista e muito curiosa.
Gostava de observar as estrelas...
Quando, a noite, o céu era limpo e ela estava no sítio, podia ver com nitidez a "mancha" da Via Láctea e a imensidão de estrelas.
Flor sempre fora fascinada por astronomia, mas não exatamente por física ou pela parte científica. Ela gostava de estudar sobre isto também, mas o que a deixava com imensa curiosidade era a grandeza do universo e seus mistérios.
Flor começou a ver documentários e reportagens sobre astronomia e cada vez ficava mais fascinada. Ela pensava: "Como somos pequeninos nesta imensidão e como não sabemos de nada!"
Porém, em um dia, toda a alegria de Flor foi embora. Perdera sua querida avó. O tempo se passou e ela continuava a observar as estrelas... Numa certa noite, Flor observava as constelações. A noite escura lembrou um vazio e apertou o seu peito. Lembrou-se da sua avó! Flor, agora, chorava e pensava: "Porque somos limitados neste planeta?" Ela tinha uma forte vontade de subir o máximo que pudesse e ver de cima a nossa imensa Via Láctea, ver aquela gigantesca luz que há no seu centro, mas não podia... Chorou, mas eis que surge um sorriso de seu rosto choroso. Um desenho surge no céu, formado por estrelas. Flor, em sua imaginação, vê o querido rosto de sua avó e pensou: "Não somos limitados! Somos parte das estrelas!"


Esta pequena história foi uma homenagem aos meus avós que infelizmente não os conheci. Quando nasci, nenhum deles era vivo. Porém, sei que estão em algum lugar, nas estrelas.
A astronomia me fascina.
Portanto, nada é vazio. No céu escuro, as estrelas brilham e somos parte delas.




Apresentação

Criei este blog com um intuito de proporcionar aos meus amigos leitores, histórias fictícias ou não para ilustrar momentos da vida. Desta vida tão passageira, que pra muitos é prazerosa e para outros: um desastre. Vamos viver o lado bom da vida e saber que dos maus momentos sempre conseguimos algo de bom!