terça-feira, 6 de setembro de 2011

Flor

Flor era uma moça alegre, entusiasta, otimista e muito curiosa.
Gostava de observar as estrelas...
Quando, a noite, o céu era limpo e ela estava no sítio, podia ver com nitidez a "mancha" da Via Láctea e a imensidão de estrelas.
Flor sempre fora fascinada por astronomia, mas não exatamente por física ou pela parte científica. Ela gostava de estudar sobre isto também, mas o que a deixava com imensa curiosidade era a grandeza do universo e seus mistérios.
Flor começou a ver documentários e reportagens sobre astronomia e cada vez ficava mais fascinada. Ela pensava: "Como somos pequeninos nesta imensidão e como não sabemos de nada!"
Porém, em um dia, toda a alegria de Flor foi embora. Perdera sua querida avó. O tempo se passou e ela continuava a observar as estrelas... Numa certa noite, Flor observava as constelações. A noite escura lembrou um vazio e apertou o seu peito. Lembrou-se da sua avó! Flor, agora, chorava e pensava: "Porque somos limitados neste planeta?" Ela tinha uma forte vontade de subir o máximo que pudesse e ver de cima a nossa imensa Via Láctea, ver aquela gigantesca luz que há no seu centro, mas não podia... Chorou, mas eis que surge um sorriso de seu rosto choroso. Um desenho surge no céu, formado por estrelas. Flor, em sua imaginação, vê o querido rosto de sua avó e pensou: "Não somos limitados! Somos parte das estrelas!"


Esta pequena história foi uma homenagem aos meus avós que infelizmente não os conheci. Quando nasci, nenhum deles era vivo. Porém, sei que estão em algum lugar, nas estrelas.
A astronomia me fascina.
Portanto, nada é vazio. No céu escuro, as estrelas brilham e somos parte delas.




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